Vira para o outro,
pensa nela.
Levanta e lava o rosto,
pensa nela.
Abraça o travesseiro,
pensa nela.
Debruça-se na janela,
pensa nela.
O sono não vem.
Ele não a tira da
cabeça.
Os ponteiros avançam no
relógio,
Que já marca três horas
da madrugada.
E ele... bem, está
pensando nela.
Senta na poltrona para
ver um filme, que o faz lembrar-se dela.
Abre um livro de
poemas, pensa nela.
Escreve poemas para
ela.
Vai para a frente do
espelho. Declama os poemas (como se o fizesse para ela).
Tentando a sorte
novamente, se deita.
O sono chega,
sorrateiro, e o envolve (junto com seus pensamentos).
Finalmente, dorme.
Em poucos instantes,
estaria sonhando com ela...